segunda-feira, 22 de abril de 2013

Sarna Demodécica

SARNA DEMODÉCICA.



Navegando pela internet, encontrei um dos melhores artigos sobre o tema demodex canis,de autoria da Médica e Criadora de Bulldog Francês, Dra. Camilli Chamone (http://www.villechamonix.com/).
Uma linguagem de fácil compreensão. E desmistifica inúmeras incompreensões sobre o tema:
Sarna Demodécica
“Oi Camilli, levei minha bebê frenchie ao veterinário como você sugeriu. Se ele não tivesse feito o exame de raspado de pele, poderia jurar que era SARNA DEMODÉCICA. Imagine, que palavrão!!!”
Sarna demodécica.
Todos morrem de medo dela! Inclusive os criadores de cães.
Desde o advento do Google, todo mundo é meio-entendido em tudo: meio-chef de cozinha, meio-advogado, meio-jornalista, meio-fisioterapeuta, meio-médico, meio-dentista, meio-arquiteto, meio-paisagista e, por que não, meio-excelente veterinário? :)
Ainda há que se considerar que essa doença também é polêmica no meio profissional.
Como a ciência e a tecnologia são “voláteis”, um veterinário precisa estar atualizado; utilizar os conhecimentos adquiridos láááá na época da faculdade não é o suficiente para lidar com as bases celulares da patologia.
Por isso, talvez, tantas informações atravessadas sobre o tema, em todos os meios.
Enquanto os filhotes vivem no ambiente uterino da cadela, diz-se que eles são “germ free”.
A mesma coisa acontece com os humanos. Enquanto a mulher gesta, seu filho está protegido da maioria dos microorganismos que entra em contato com a mãe.
Somente após o nascimento, é que a microbiota (o termo “flora” está em desuso) da pele e das mucosas vai sendo povoada por bactérias, fungos, ácaros e outros microorganismos. E este é um processo contínuo, que ocorre por toda a vida do indivíduo.
No caso dos humanos, a boca possui – no mínimo – 500 espécies de bactérias distintas, além de fungos. Por mais incrível que pareça, para cada célula humana em nosso corpo, há 10 células de microorganismos aderidas ao nosso corpo (interna e externamente), que somam algo em torno de 1 kg de peso.
Não há problema algum em conviver com todos estes microorganismos, pelo menos para mim, que não sou imunodeprimida.
Com os cães, o mesmo processo ocorre.
Tão logo saem do ambiente uterino, entram em contato com microorganismos e dá-se início à colonização de pele e mucosas destes filhotes.
Bem, a história da sarna demodécica começa aí.
O que todas as pessoas precisam entender é que 100% dos cães possuem um ácaro, em pequenas quantidades na pele, chamado demodex canis.
Podem ser os sharpeis da Xuxa, pode ser o Barney – scottish terrier – do, ainda, presidente Bush, pode ser o Leo que chegou do Canadá, podem ser os vira-latas de meu pai. TODOS, absolutamente todos os cães da face da terra possuem um ácaro na pele/pêlo, chamado demodex canis.
E, claro, quando os filhotes nascem, eles entram em contato com a mãe e adquirem este ácaro. Assim como também adquirem streptococcus, staphilococcus, lactobacilos, fungos e outros microorganismos.
ISSO É NORMAL! Não há nada de errado com isso. Cães não ficam doentes porque a mãe tem o ácaro na pele.
Até 1 ano de idade, a imunidade do filhote é MUITO flutuante.
Por isso, muitos humanos de estimação se impressionam com a necessidade de constantes visitas ao veterinário, no primeiro ano de vida. Depois dos 2 anos de idade, tudo muda.
Com esses microorganismos é assim: bobeou a gente pimba!
Durante essas flutuações de imunidade, muito comuns no 1º ano de vida, os microorganismos da pele – que também são oportunistas – podem se desenvolver MAIS, alterando o equilíbrio da microbiota normal.
Por isso, podem surgir áreas com perda de pêlo provocadas por fungos, bactérias ou pelo demodex canis.
Este quadro de demodicose na infância não pode ser, definitivamente, taxado como aquela doença terrivelmente temida que ocorre na vida adulta, em ciclos repetidos, até o final da vida do cão.
A proliferação exacerbada do demodex canis na infância pode nunca mais recidivar, uma vez tratada, ou pode ocorrer em outros episódios, que sumirão na fase adulta.
A SARNA DEMODÉCICA “legítima” é uma questão imunológica, pois há contínua flutuação de imunidade, mesmo com o cão em idade adulta.

DERMATITE ATÓPICA


DERMATITE ATÓPICA

Em cães, a doença atinge 10 a 15% da população. Os sinais clínicos são notados inicialmente entre os seis meses a três anos de idade e não existe predileção por sexo. 
As raças mais predispostas ao desenvolvimento da doença são: Boxer, Sharpei, Cocker Spaniel, Dálmata, Bulldog Inglês, Labrador Retriever, Pug, Lhasa Apso, Schnauzer Miniatura e West Highland. O prurido é o sinal clínico inicial e mais duradouro. Na maioria dos casos, ele é discreto à moderado, mas pode tornar-se grave em cães cronicamente enfermos. O prurido tipicamente envolve um ou mais dos seguintes locais do corpo: - Face: especialmente na região periocular, focinho e queixo. - Orelhas: mais comumente no meato acústico. - Região Ventral: axila, abdome e virilha O diagnóstico da DA está baseado em: - Informações características do histórico. - Sinais clínicos característicos. - Exclusão de outras doenças no diagnóstico diferencial, como a Dermatite alérgica à pulga, a Hipersensibilidade à picada de insetos, a Alergia alimentar, a Escabiose e a Dermatite de contato. 
A DA é uma doença incurável, mas pode ser controlada na maioria dos casos. Antes de se estabelecer um protocolo para controlar a doença alguns pontos devem ser considerados como: natureza e gravidade dos sinais clínicos, presença de fatores estimuladores (piodermite, dermatite por levedura, otite), aceitação do paciente de repetidos tratamentos injetáveis, orais ou tópicos, e principalmente a boa vontade do proprietário em dispor de tempo, esforço e gasto com o tratamento. 
Os antibióticos são empregados nas fases mais agudas, visando diminuição das colônias de estafilococos, independente da infecção secundária das lesões dermatológicas. 

Glândulas Anais, Abscessos e Fístulas


Glândulas Anais, Abscessos e Fístulas

Alguns veterinários indicam o uso sistêmico de antibióticos por 7 a 14 dias. Havendo um amplo processo inflamatório com retardo na exteriorização do conteúdo purulento faz-se necessária a drenagem cirúrgica.No caso de recorrência freqüente de abscessos ou fistulações a extirpação da glândula pode ser uma boa opção. É um procedimento simples se executado por veterinário experiente. O trauma ou lesão da musculatura esfincteriana poderá desencadear a  incontinência fecal transitória ou mesmo permanente.No caso de recorrência freqüente de abscessos ou fistulações a extirpação da glândula pode ser uma boa opção. É um procedimento simples se executado por veterinário experiente. O trauma ou lesão da musculatura esfincteriana poderá desencadear a  incontinência fecal transitória ou mesmo permanente.Uma das primeiras manifestações é o arrastar do bumbum no chão (scooting) de forma compulsiva e inquieta, com movimentos longitudinais ou girando sobre si mesmo (movimento de pião).  O animal pode passar minutos nesse comportamento bizarro. A impactação da secreção ou seu acúmulo gera intenso desconforto. Identifica-se a região perianal avermelhada, pode haver queda de pelos na área. O cão arrasta o ânus na tentativa de aliviar o desconforto.  A compressão seria também uma forma de forçar o esvaziamento das glândulas O massageamento promovido pelo bolo fecal mais endurecido (coco sequinho e bem formado) promove estímulo eficiente e natural na eliminação da secreção. Se não houver exoneração do conteúdo glandular ocorrerá a formação de saculite e abscesso. O abscesso é identificado como um nódulo vermelho, endurecido e sensível. O animal se torna inquieto ou apático.Faz-se necessário o diagnóstico diferencial com alguns tipos de tumores malignos. Verminoses, especialmente por Plathelmintos (vermes achatados) também podem causar irritação anal provocando scooting bem como "assaduras" na região perianal ou vulvar. Uma bomba pronta para explodir.Os abscessos tendem a romper naturalmente, podendo haver um processo inflamatório extenso que leva a complicações como fístulas. Um processo infeccioso pode evoluir para grandes abscessos comprometendo extensas áreas. O uso de  pomadas anestésicas e antiinflamatórias (Ultraproct, por exemplo) confere alivio dos sintomas. Compressas quentes, além de trazerem conforto, aceleram a maturação do processo inflamatório, organizando e conduzindo à drenagem expontânea. 


Saiba mais; http://skonbull.blogspot.com.br/2010/07/glandulas-anais-abscessos-e-fistulas.html

REAÇÕES VACINAIS


REAÇÕES VACINAIS

Todos nós sabemos e reconhecemos a importância das vacinas no controle epidemiológicos de inúmeras doenças tanto no homem como nos animais.
Dentre as principais doenças dos cães, destacamos a Raiva, Cinomose, Parvoviose, Coronavirose, Hepatite entre outras. Já nos gatos destacamos as doenças doComplexo Respiratório Felino.
Assim a recomendação é que todos os cães e gatos sejam vacinados anualmente contra as principais doenças. Dependendo do grau de exposição e contato com roedores (ratos), também recebem indicação de vacinação semestral contra Leptospirose e se tiver contato direto com outros cães, ficar de hotel ou frequentar muito banho e tosa, podem receber a vacina contra Gripe dos Canis (Bordetella).
A grande maioria dos animais pode apresentar dor local e algumas vezes uma pequena febre decorrente da aplicação dessas vacinas. Outros animais (uma porcentagem muito pequena) podem apresentar reações alérgicas que variam no grau de intensidade e de gravidade. É o que chamamos de REAÇÃO
Se ainda assim o seu veterinário decidir vacinar esse animal “alérgico”, alguns cuidados devem ser tomados:
- Fazer a vacinação pela manhã e nunca no final de semana. Normalmente a reação ocorre entre 5 minutos e 6 horas pós vacinação. Assim, fazendo a vacina pela manhã, caso algo aconteça você tem como entrar em contato com o seu veterinário (o consultório ainda estará aberto e o seu animal poderá ser medicado).
- O seu veterinário deverá prescrever medicação preventiva por via oral 3 a 4 dias antes da vacina.
- No dia da vacina o seu animal deverá receber medicação injetável 10 minutos antes da vacina para prevenir a reação anafilática.
- Evitar a aplicação de vacinas polivalentes.
- Não fazer todas as vacinas no mesmo dia.
- Deixar o seu animal em observação por pelo menos 6 horas depois das vacinas.
Reforçamos que somente uma porcentagem muito pequena dos cães e gatos apresentam esse tipo de reação e por isso o procedimento da Vacinação é um ato seguro e realizado sem riscos na grande maioria dos animais domésticos.
O controle da Raiva (doença fatal para animais e para o homem) depende das campanhas de vacinação anual, assim como o controle da cinomose e outras viroses.
O serviço pode dar essas e outras informações sobre as principais indicações e cuidados com as vacinas. Agende um horário pelo telefone (11) 3743 2142.

Convulsão


Convulsão 

A convulsão pode acusar muitas doenças, e não só epilepsia, em seu cachorro. Nessa hora de tanto tremor, que não é brinquedo, veja como agir

Para alguns bichos, não precisa muito para o cérebro entrar em pane. Basta um susto provocado por rojões, trovões ou uma superagitação dentro de casa para que o animal sofra uma intensa descarga elétrica na massa cinzenta. Daí, começa a tremer, salivar e se comportar de maneira assustadora aos olhos do dono. Essa é a descrição de uma crise convulsiva.
Por trás da reação, há uma série de causas — um trauma na cabeça, uma intoxicação por produto químico, a falta de glicose no sangue, mais frequente em filhotes e cães diabéticos, ou ainda um tumor cerebral ou uma doença congênita como a epilepsia. “O pior é que não há jeito de prever uma crise, porque não há exames que detectam isso antecipadamente”, diz o veterinário Paulo Salzo, da Universidade Metodista, em São Paulo. Se acontecer na sua casa, a dica é: assim que o animal parar de convulsionar — e uma baita convulsão dura no máximo cinco minutos —, leve-o ao especialista para investigar o que causou o curto-circuito cerebral. Lembre-se de relatar se o bicho comeu algo diferente, se ingeriu algum produto químico, se levou um tombo… Toda informação é preciosa.
Raças como pastor alemão, poodle, labrador, pit bull e husk siberiano têm maior predisposição à epilepsia. Para ajudar no diagnóstico, vale tentar ver se os pais do seu cachorro não eram epiléticos. Descartada essa hipótese específica, a crise pode alertar para outros males. E, aí, vários exames são necessários. Os de sangue, por exemplo, podem acusar uma hipoglicemia.
“Seja qual for a causa, o tratamento desse transtorno tem que começar pelo uso de anticonvulsivantes, remédios que irão normalizar as ondas cerebrais e que existem na forma de comprimidos, xaropes ou gotas. A escolha, no caso, dependerá da aceitação do animal”, explica o veterinário Marcelo Quinzani, do Hospital Veterinário Pet Care, em São Paulo.
Se for constatada a epilepsia, o tratamento anticonvulsivante seguirá para o restante da vida. Se for descoberta a hipoglicemia, o remédio deverá ser associado a outro para manter as taxas de açúcar na circulação em ordem e evitar novas convulsões.
“De qualquer maneira, a supervisão de um profissional deverá ser intensificada”, alerta Salzo. Recomenda-se levar o cachorro que já convulsionou para uma consulta a cada seis meses. Em cada visita, o profissional irá reavaliar a dosagem do anticonvulsivante no caso da epilepsia, por exemplo. Sem contar que, com o passar dos anos, sujeito à medicação diária, o bicho pode ter efeitos colaterais como aumento de peso e problemas no fígado — e o veterinário estará de olho nisso.

CUIDADO COM O CALOR!


escolha horários frescos ,evite caminhar no asfalto,dê preferência a
áreas arborizadas e gramados
Cães submetidos a passeios longos em horas quentes do dia, principalmente aqueles que não estão condicionados ou acostumados, podem começar a apresentar respiração rápidahipersalivação, saliva espessa, mucosas de coloração vermelho escura (cor de tijolo), tremores musculares, vômitosdiarreia, falta de coordenação motora (andar cambaleante) e até perda de consciência, desmaios e convulsões. Fique atento a esses sintomas
braquicéfalos exigem atenção especial nos dias quentes

resfrie seu cão com toalhas úmidas  

Primeiros socorros
 Identificados algum dos sinais descritos no inicio acima,o responsável primeiramente deve  retirar o animal do ambiente quente ou da exposição direta ao sol, resfriar as patas e a região do pescoço e cabeça com toalhas molhadas ou água fresca.Se possível, levar o animal imediatamente ao veterinário, evitando usar água muito gelada ou gelo, pois o resfriamento rápido também pode ser prejudicial. Ofereça a ele água fresca, mas não o force a tomar líquidos principalmente se estiver inconsciente ou convulsionando. 
No veterinário vai ser imediatamente instaurado o tratamento apropriado à base de oxigênio terapia e fluido terapia intravenosa com aplicação de medicamentos específicos como corticosteróides e glicose. Se o animal já estiver convulsionando, mantenha-o em local baixo e acolchoado até chegar ao veterinário. Lembre-se: essa é uma condição que necessita de cuidados  médicos emergenciais que só o veterinário pode oferecer. Se não for possível levar o animal imediatamente ao veterinário, promova o resfriamento gradual do animal até ser possível seu deslocamento para a clínica.
resfrie seu cão com toalhas úmidas  


 Alguns animais são mais predispostos: todos os braquicefalos:  como bulldogues ingleses, buldogues franceses, cães shih-tzus, lhasa apsos entre outras raças que sofrem com o calor. Animais obesos também podem facilmente desenvolver hipertermia maligna, ainda os que já apresentam problemas cardíacos. (veja AQUI AQUI )
Muitos cães que saem para passear nas horas mais quentes do dia acabam ficando exauridos mais rapidamente que o normal, e se o seu responsável não perceber os primeiros sintomas do aumento da temperatura corpórea, esses animais podem desenvolver a chamada Hipertermia Fatal ou "Heat Stroke".
Primeiros socorros
 Identificados algum dos sinais descritos no inicio acima,o responsável primeiramente deve  retirar o animal do ambiente quente ou da exposição direta ao sol, resfriar as patas e a região do pescoço e cabeça com toalhas molhadas ou água fresca.Se possível, levar o animal imediatamente ao veterinário, evitando usar água muito gelada ou gelo, pois o resfriamento rápido também pode ser prejudicial. Ofereça a ele água fresca, mas não o force a tomar líquidos principalmente se estiver inconsciente ou convulsionando. 
No veterinário vai ser imediatamente instaurado o tratamento apropriado à base de oxigênio terapia e fluido terapia intravenosa com aplicação de medicamentos específicos como corticosteróides e glicose. Se o animal já estiver convulsionando, mantenha-o em local baixo e acolchoado até chegar ao veterinário. Lembre-se: essa é uma condição que necessita de cuidados  médicos emergenciais que só o veterinário pode oferecer. Se não for possível levar o animal imediatamente ao veterinário, promova o resfriamento gradual do animal até ser possível seu deslocamento para a clínica.