Importante frisar que a grande maioria dos animais não gosta de ser tocados na região dos pés. Principalmente aqueles que já são traumatizados de alguma forma com tosadores de Pet Shops impacientes ou inexperientes. O movimento do corte de unhas deve ser rápido e preciso, passando unha por unha, verificando se não espatifou ao invés de cortar. A grande maioria dos cães e gatos tem o 5º dedo ou ergot ou due claws, estes pode ser duplos ou simples, localizado na parte interna das patas anteriores e posteriores. Verifiquem sempre se há ou não a presença deste membro e em quantas patas, porque essa unha costuma ser esquecida e cresce indefinidamente até perfurar o corpo do animal.
Muitos cães de trabalho, de caça, de guarda ou que vivem em casas, lixam sozinhos suas unhas no chão ou em pedras ou na parede e às vezes não é necessário apará-las. Já os cães de apartamento, que costumam andar em pisos de cerâmica, madeira e azulejos acabam por perder esse hábito. Por isso suas unhas crescem rapidamente e necessitam de ser cortadas com maior freqüência.
Dentro delas se encontra uma veia, facilmente visível em cães de unhas claras. Nos cães de unhas pretas ou mais escuras, é quase impossível visualizá-la. A veia da unha, quando cortada, sangra muito e pode ser um procedimento bastante dolorido para o animal. Aconselhamos ter sempre em mãos um produto que estanca prontamente a hemorragia chamado Quick Stop, que pode ser em pó ou gel. Há varias marcas disponíveis no mercado. Um macete muito importante é sempre cortar as pontas das unhas inclinando a parte de cima do cortador para frente, com a lâmina da guilhotina voltada para você e remover da unha, apenas o que faz a curva, ou seja, o que está passando do chão. Deixe o animal pisar, veja o que sobra e corte.
O ideal é ter esse hábito toda a semana, porque, dessa forma, a veia se retrai e as unhas podem ser cortadas cada vês mais curtas e o animal se acostuma a ser manuseado e aprende a gostar da rotina. Visto que é comprovado que unhas grandes atrapalham a movimentação dos animais e podem até causar ferimentos neles ao se coçarem, por exemplo. E em nós quando pulam em nossas pernas para fazer festa.
No caso de animais ariscos ou bravos aconselhamos a ajuda de um profissional qualificado.
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